Saturday, October 28, 2006

Válvula

O ser humano é um paradoxo ambulante, sendo essas suas contradições a válvula motora, que nem a morte é capaz de esvairir.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Uau, quanta pulsão de morte! E quanto medo de si, medo do próprio sentir... tudo tão óbvio e excessivo em tao poucas letras. Você se confunde entre tempos verbais, explicita suas referências, seu uso de vírgulas é péssimo e, infelizmente, a palavra esvairir não existe! Faz assim; fecha o Schopenhauer e vá ler Nietzsche! Você não precisa de un peu de Baudelaire, mas un peu de sagesse! "Eu fui aos bosques porque queria viver deliberadamente, enfrentar somente os fatos essenciais da vida, e ver se eu não podia aprender o que ela tinha a me ensinar, e não, quando viesse a morrer, descobrir que não havia vivido". (Thoreau). Vá viver e pare de me cansar com sua profunda incapacidade de provar para si mesmo que sua vida merece ser vivida!

October 31, 2006 1:31 AM  
Anonymous Anonymous said...

Não costumo responder aos comentários pelo simples fato de que isso aqui não é uma lista de discussão e sim um modo de expressão. E por ser assim, me expresso a minha maneira, usando a vírgula da forma que eu acho melhor, pois essa não é configurada apenas de uma maneira ortodoxa e pronto, ela pode ser utilizada para demonstrar sentimento, causar efeito. O mesmo acontece com os tempos verbais, sendo que misturo-os como forma estilistica, ou irônica e até mesmo como maneira de intrigar o meu leitor, causar sentimentos como aflição, desejo, ansiedade, emoção. Em relação ao verbo esvairir, ele existe em qualquer dicionário da língua portuguesa, logo, sugiro uma pequena consulta antes de postar alguma coisa. Além disso, nada contra neologismos, adoro Guimarães Rosa, Oswald de Andrade e Clarice Lispector. Assim como leio Schopenhauer, leio Nietzsche, kafka, Tolstoi, Machado e os coloco em meus textos na maneira que acho mais oportuna, e não para explicitar e mostrar o que eu leio. Sempre achei MUITO interessante alguém que eu não conheço me dar dicas de leitura. Agradeço de coração, pena que já li o que foi sugerido, mas continue mandando sugestões, uma hora que sabe há acerto. Aliás, já havia lido Henry Thoreau, e confesso que esse otimismo boçal de que a vida deve ser vivida a todo instante (de alegria, bosque e coisas mais arcadistas) sempre me irritou. Ter que responder isso aqui me tirou um tempo de escrever algo e particularmente me cansou também, aliás, me cansou bastante.

November 04, 2006 9:21 PM  

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