Futebol: Altitudes e Atitudes
Após empate contra o Real Potosí na Bolívia, o Flamengo disse não mais querer jogar na altitude, alegando que é desumano correr durante 90 minutos em 4 mil metros de altitude. Em contra resposta, os bolivianos, ironicamente finos, alegam não mais jogar no Rio de Janeiro, pois calor e mosquitos são fatores que muito lhe atrapalham. O próprio Atlético nadou em Ilhéus e queria paralisar a partida por causa da piscina do estádio do Colo-Colo (não o time chileno e muito menos o herói indígena).
O Brasil sempre sofreu com as alturas da Bolívia (agora também sofre com Evo) e sempre está lá, a cada eliminatória, pondo sangue pelo nariz e se escafedendo no segundo tempo. Gramados enlameados são comuns no Brasil. É o futebol em todo canto do país, do mundo, quiçá do universo (ando sem notícias do Campeonato de Vênus, a última que soube foi a excusão do time da Lagartense por lá, três jogos, duas vitórias e um empate, o futebol venusiano tem muito o que evoluir ainda, lá ainda existem bobos no esporte bretão).
Após reclamações, pitis, derrotas, esforços, desculpas e poucas atitudes, muito me preocupa o Campeonato de verão na Antártida (o de inverno foi cancelado por protestos de pinguins que não conseguiam sair de lá durante essa estação): o torneio de lá tem tido vários problemas também. O time dos Bocks desistiu de ir jogar mais ao sul contra o Antares por causa do frio. Houve bate-boca dos dirigentes e o W.O. acabou rebaixando o Ice Team para a segunda divisão. Tudo será resolvido no tapetão, algo que muito lembra países periféricos de origem latina onde existem Eurico, o Gordo e Kléber Milk.
A Antártida está dividida, cientistas da Universidade de Massachusetts tentam amenizar o clima (dos torcedores) e trazer o eufórico e tradicional futebol da Zona Polar de volta. O próprio climatologista Harry Heatson disse que a disputa estava quente e que a paralisação de tudo por causa de picuínhas não pode ser aceita pela FIFA (a tradução do original em inglês dessa frase foi feita por um tradutor contratado, menos a palavra picuínha, realmente usada pelo estudioso do clima). Ele ainda disse: "Eu sou Flamengo, I love Brazil".
Para alegria de Heatson e de todos os torcedores da Antártida, espera-se com efusividade a participação especial do Flamengo no Torneio da Zona Polar do ano que vem.
1 Comments:
Legal, gostei Leo. Mas eu acho que jogar há quase 4 mil metros de altitude é sacanagem. Deveria haver um limite de 2,5 mil metros ou algo parecido. Assim como jogar no Rio de Janeiro no verão teria que ser sempre à noite.
Post a Comment
<< Home