Futebol: América
Voltando à vaca fria (coitada), prometo evitar os parênteses (eu juro). Parece-me que o nome América não foi feito para o futebol. América funciona bem em várias outras coisas: Estados Unidos da América, América Express Card, Capitão América, Era uma vez na América. Agora, no futebol, o nome é sinônimo de desastre: com todo respeito ao Trajano, mas pobre Ameriquinha no Rio, América de Natal subiu para ser rebaixado no Brasileirão desse ano, América de São Paulo corre risco de cair. E dá-lhe outros Américas penando no Brasil, no México, Japão, Netuno e Andrômeda.
Depois de toda a constatação fúnebre e maquiavélica em torno do vernáculo América, não me foi estranho o rebaixamento do coelho, há esse estigma grudado ao nome do pobre coitado. Sugiro que a denominação do time seja alterada. É a primeira medida para o sucesso do coelho (nada de atos como mandar jogador, treinador, presidente, dentista, massagista, fotocopiador, psicanalista embora, nada disso). Com essa medida, tenho certeza de que o coelho volta a ter crias, muitas.